
Receita Estadual de Goiás planeja 2025 e adaptação ao IBS
A Secretaria da Economia, por meio da Subsecretaria da Receita Estadual, promove a oficina “2025: Ajustes Estratégicos e a Transição para o IBS”, com a participação de aproximadamente 80 auditores fiscais – delegados, gerentes e superintendentes – durante dois dias, em Goiânia, com encerramento nesta quarta-feira (29/1). Em pauta as projeções para a economia estadual, metas e foco na sustentabilidade do crescimento da receita estadual.
O secretário da Economia, Francisco Sérvulo Freire Nogueira, fez uma análise do Brasil inserindo o país no contexto da economia global, mostrando os desafios no curto prazo e um retrospecto dos últimos 25 anos, passando pelo crescimento dos países asiáticos e a crise financeira de 2008.
Todas as projeções do FMI, do IFI, e da SPE mostram provável encolhimento no crescimento. O secretário aponta os gargalos a serem enfrentados pelo governo federal: endividamento público elevado, pressões das despesas obrigatórias, com destaque para a Previdência Social, e os juros da dívida pública (Selic). “O novo arcabouço fiscal criou espaço para um aumento nos gastos do governo federal, mas o descumprimento das próprias regras estabelecidas tem gerado desconfiança entre investidores e no mercado”, pontuou Francisco Sérvulo Freire Nogueira.
A subsecretária da Receita Estadual, Lílian Fagundes, abriu o evento afirmando que o encontro se destina a “pensar a Receita Estadual não só para 2025, mas também para os próximos anos, considerando que a economia global traz impactos para o Estado”. Ela também destacou que a Secretaria da Economia tem alvos importantes e “vamos alcançá-los trabalhando juntos”, concluiu. A subsecretária acrescentou que serão promovidos outros encontros ao longo deste ano.
O superintendente de Controle e Auditoria, Marcelo Mesquita, “revisitou” tudo o que foi feito nos anos anteriores “para retirar lições e aprendizados” visando a correção de rotas para “alcançarmos as metas estabelecidas para 2025”, resumiu ao rememorar os avanços alcançados na apuração do ITCD, por exemplo: “no ano passado nós processamos 36 mil declarações do ITCD, eletrônica e automaticamente, sem intervenção humana”.
As metas, as estratégias a serem adotadas pela fiscalização e as principais entregas previstas para 2025 foram abordadas pelo superintendente de Política Tributária, Wayser Luiz Pereira (subsecretário em exercício da Receita Estadual). “O planejamento macro para 2025 foi feito utilizando a tecnologia OKR. Nosso desafio agora é fazer os desdobramentos dessas metas nos programas de fiscalização e nossas ações para colocarmos as metas em prática”, explicou.
Fonte: Sefaz Goiás